Automóvel

Em caso de acidente automóvel deverá obter, no local do acidente, os seguintes elementos:

Identificação dos condutores envolvidos;
Identificação das viaturas envolvidas;
Identificação dos Seguros (número das apólices e nome da Seguradora);
Identificar as testemunhas e recolher os seus contactos;
Se for possível chegar a acordo sobre a forma como ocorreu o acidente, os condutores devem preencher a mesma Declaração Amigável de Acidente Automóvel (DAAA). Cada condutor deve ficar com um exemplar e entregar ao seu Corretor;
Sempre que possível deve tirar fotografias dos danos e do local do acidente
Se não for possível chegar a acordo sobre o modo como ocorreu o acidente e/ou existam danos/lesões corporais, deve-se solicitar a presença da Polícia.

Para preencher a Declaração Amigável não é necessário que qualquer dos condutores se declare culpado.

A entrega da DAAA é no entanto essencial para o funcionamento do sistema IDS – Indemnização Direta ao Segurado, o que acelera a regularização do sinistro, na medida em que cada Segurado lida diretamente com o seu próprio Segurador, que se encarrega de regularizar o sinistro, o que representa uma importante vantagem.

Para que o sistema IDS funcione, torna-se necessário:

DAAA corretamente preenchida e assinada por ambos os intervenientes;
Estejam envolvidas apenas duas viaturas;
Tenha havido um choque direto entre elas;
O acidente tenha ocorrido em Portugal;
Não existam danos corporais;
Os danos materiais não sejam superiores a 15.000€ por veículo.

Participação Sinistro

Deve preencher a Declaração Amigável Acidente Automóvel (DAAA).

Imprima aqui o impresso (DAAA)

Como Preencher DAAA

Para participar um sinistro Auto deverá preencher a DAAA.

A parte da frente da DAAA deverá ser preenchida pelo condutor da viatura envolvida no acidente, o verso da DAAA terá de ser preenchido pelo tomador do Seguro.

De seguida, efetuamos uma explicação sobre o correto preenchimento da DAAA.

Descrição dos campos

1. Preencha o campo com a data e hora do acidente;

2. Especifique o local do acidente (país, localidade, rua, etc.);

3. Indique se existem feridos (mesmo que ligeiros) decorrentes do sinistro;

4. Indique se existem danos materiais (vidros partidos, para-choques partidos, amolgadelas, etc.):

noutros veículos que não A e B (os referidos na declaração);
em outros objetos que não veículos (ex.: danos na via, semáforos, placas de sinalização, etc.);

5. Indique se existem testemunhas do sinistro e seus dados de contacto (nomes, moradas e telefones). A existência de testemunhas por vezes é essencial para o apuramento de responsabilidades! Caso não existam testemunhas, escreva “Sem testemunhas” no campo;

6. Indique qual o segurado/tomador de seguro* de acordo com a informação existente na carta verde ou apólice de seguro, e seus respetivos contactos;

7. Indique os dados do veículo de acordo com os campos: marca, modelo, matrícula (e matrícula do reboque – de campismo, agrícola, de carga, etc. – se existir) e país;

8. Indique todos os dados referentes ao segurador e corretor que podem ser consultados na Carta Verde do seu seguro. Deve também indicar se os danos materiais estão cobertos pela apólice.

9. Indique todos os dados referentes ao condutor

nome, morada, telefone e/ou e-mail;
nº da carta de condução, categoria da habilitação e respetiva data de validade.

10. Indique por meio de seta no esquema apresentado o ponto de embate inicial;

11. Indique os danos visíveis que tenham decorrido do acidente em questão (ex.: para-choques e pisca partido);

12. Indique, com cruzes, as circunstâncias que melhor descrevem ao sinistro ocorrido. Não se esqueça de colocar no fim da lista o número total de cruzes que corresponde a cada veículo!

13. Desenhe, da forma mais precisa possível, as circunstâncias do acidente para que, juntamente com os outros dados fornecidos, sejam mais facilmente apuradas as responsabilidades. Devem ser assinalados:

os veículos intervenientes danificados;
sentido da marcha;
traços e/ou linhas na via;
sinalização existente;
metros de travagem;
local exato do embate;
local onde os veículos ficaram imobilizados;
posição no momento do embate;

14. Indique as observações que achar pertinentes e que complementem as informações já declaradas; neste espaço pode também contestar as declarações dadas pelo outro condutor;

15. É imprescindível que constem as assinaturas de ambos os intervenientes no sinistro para que a DAAA tenha validade. As assinaturas devem ser idênticas às do B.I.

O verso da declaração amigável do acidente automóvel:

O verso da DAAA consiste na participação do sinistro e pode ser preenchida posteriormente, não tendo que ser preenchido na presença do outro interveniente no sinistro.
As informações complementares que nele constam são muito úteis para acelerar a regularização do sinistro, portanto, deve ser preenchido da forma mais completa e precisa possível, essencialmente se:
– existirem feridos;
– subsistirem dúvidas relativamente ao sinistro e não concorde com alguma cláusula da DAAA;
– estiverem envolvidos mais de 2 veículos;
– se envolver alguma matrícula estrangeira;

Importante : O verso da DAAA, ao contrário da frente, é preenchido pelo tomador do seguro e não pelo condutor. Caso se trate de uma empresa, é necessária a colocação do carimbo da mesma. Após preencher o verso da DAAA, deverá entregá-la ao seu segurador ou corretor, num prazo inferior a 8 dias

Em alternativa à participação através da DAA

A participação do sinistro pode ser efetuada através da E-Segurnet, uma app criada pela Associação Portuguesa de Seguradoras.

A aplicação e-SEGURNET facilita a participação e a comunicação de um sinistro automóvel à sua seguradora.

Esta app permite ainda manter os seus dados e dos seus veículos facilmente acessíveis. A geolocalização, utilização de fotos e ajuda no preenchimento tornam a participação mais simples quando o acidente acontece!

Toda a informação sobre esta funcionalidade está disponível aqui.