Confira todas as estratégias de baixar a prestação do crédito da casa
O início deste ano trouxe finalmente uma evolução benéfica para os detentores de créditos habitação nas taxas Euribor, mas logo em fevereiro tal descida foi interrompida nos prazos mais longos. No contexto mais previsível, os mercados financeiros estão a adiar os primeiros cortes dos juros do Banco Central Europeu para junho/julho, altura em que é esperada uma maior descida da Euribor e, por conseguinte, das prestações da casa.
O que também se continua a observar no nosso país, é que as famílias continuam a aderir a estratégias que permitem reduzir a despesa mensal com o crédito habitação, nomeadamente adesão expressiva aos vários apoios públicos que foram disponibilizados, como o caso da bonificação dos juros e da fixação da prestação da casa durante dois anos, bem como utilização das 5 estratégias seguintes:
1 . Se tem algumas poupanças juntas, pondere usá-las para amortizar a dívida
A menos que essas poupanças estejam aplicadas em investimentos com rentabilidade superior ao juro do crédito habitação, será sempre decisão acertada: Não se esqueça que a prestação mensal que paga é sobretudo uma taxa de juro sobre o capital em dívida e este ao baixar terá sempre grande impacto. O Governo obrigou os bancos, pelo menos até 31 de dezembro de 2024, a não cobrarem encargos adicionais pelas amortizações, para os contratos indexados à taxa variável ou taxa mista no período de taxa variável
2 . Negociar com o banco o alargamento do prazo do contrato de crédito
No acumulado total da vida do contrato pode sair mais caro, mas esta diluição pode significar a esperança no equilíbrio das contas familiares, sobretudo para famílias mais jovens. E deve prever antecipadamente com o banco a possibilidade de, assim que atinja uma situação mais desafogada, poder reverter para o prazo inicial.
3 . Tentar renegociar o spread, no seu banco ou na concorrência
Se tem spreads acima dos 1%, valerá a pena tentar negociar. De notar que os spreads têm vindo a baixar significativamente na última década.
Se o melhor spread que conseguir for num banco diferente do atual, tenha em atenção custos como: comissão de abertura de processo, de avaliação do imóvel, de formalização do novo contrato, nova escritura e todos os impostos associados e ainda que tipo de contrapartidas lhe pede o banco, tais como cartões de débito e de crédito, produtos financeiros e apólices de seguros.
4 . Compensa quase sempre realizar os seguros exigidos fora do banco
Quem recorre ao crédito à habitação opta muitas vezes por subscrever o seguro de multirriscos e de vida propostos pelo banco, em troca de um spread mais baixo. Mas atenção:
DEVE SOLICITAR AO BANCO (no momento da contratação ou a qualquer momento do decurso do contrato), O CÁLCULO DA PRESTAÇÃO COM E SEM CADA UM DOS SEGUROS FEITO NO BANCO E SOLICITAR-NOS SIMULAÇÕES.
NA MAIORIA DOS CASOS, SOBRETUDO EM RELAÇÃO AO SEGURO DE VIDA, FICAR-LHE-Á MUITO MAIS BARATO NÃO REALIZAR ATRAVÉS DO BANCO. Trata-se de uma economia muito sensível, numa elevada percentagem de casos.
O processo é simples: exige apenas que peça ao banco a declaração do capital em dívida (e que suspenda a autorização de débito em conta do seguro em questão); deixa-nos encontrar as melhores opções e logo poderá demonstrar ao banco que tem novos seguros ativos!
A renegociação das apólices de seguro associadas ao crédito à habitação é atualmente uma solução bastante eficaz para baixar o custo com o empréstimo, particularmente para pessoas com mais de 40 anos. Chega inclusive a gerar uma poupança maior do que a redução de uma décima do spread. (citando o jornal ECO).
5 . Pagamento da prestação da casa com o PPR
Nesta fase excecional, os detentores de Planos Poupança Reforma, poderão solicitar o seu resgate mensal até ao valor máximo da prestação com o crédito habitação, sem sofrerem qualquer tipo de penalização, mesmo que tenham usufruído de benefícios fiscais e ainda não tenham concluído o período exigido por lei.
Trata-se de uma ajuda que pode ser preciosa para quem mais esteja a sofrer no seu equilíbrio familiar. E, obviamente que pode ser “bom negócio”, como forma de retirar capital de PPR’s iniciados em fases de rentabilidades pouco atrativas (há perspetiva de subidas, contudo).
Ficamos inteiramente ao seu dispor para o apoiar nas simulações dos seguros que tenha associados a créditos habitação. Teremos imenso gosto em, também nesta situação, contribuir para a otimização dos seus recursos.
Estratégias para baixar a prestação do crédito da casa